
“Se me fizerem isto eu faço aquilo!” – não há nada mais perigoso do que uma pessoa cruel, convencida de que é uma boa pessoa
O autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal são o pilar da nossa evolução enquanto pessoas. É o que nos permite saber quais são os nossos pontos fortes, as nossas debilidades, margem para melhorar, é o que nos permite adquirir as ferramentas necessárias para viver bem em sociedade, ter compreensão do que se passa à nossa volta e no limite, sermos felizes.
É muito frequente acontecer que as nossas virtudes, os nossos pontos fortes e também os nossos pontos fracos (o que a sociedade chama de defeitos), são visíveis para as pessoas à nossa volta, mas não para nós. Quando nos deixamos influenciar pelo ego, cegamos.
Quando uma pessoa é maldosa e cruel, mas de facto não tem consciência nem lucidez para o perceber, gera muitos problemas para as pessoas que a rodeiam e para quem influencia diretamente. Estas pessoas, cegas pelo ego que carregam, farão mal, não medirão as consequências e vão sempre justificar as suas ações como se fossem extremamente bondosas e claro, por necessidade dos outros.
De resto, somos todos muito bons a bater no peito e dizer que queremos o melhor para toda a gente, no entanto, é nas pequenas ações que se conseguem ver as pessoas cruéis.
Há uns tempos ouvi de uma pessoa que se considera excecional nos seus atos: “se me fizerem isto, eu farei aquilo”. Basta de facto refletir sobre esta consequência para perceber a necessidade de vingança e com isso, o carácter da pessoa.
Pessoas más e cruéis geralmente gostam de rebaixar pessoas que percecionam como mais frágeis ou desamparadas e a crueldade é sempre acompanhada por um sentimento de superioridade: sentem-se mais e melhores do que as pessoas à sua volta; acham que têm mais do que as outras pessoas e tem de impor a sua vontade sempre.
No entanto, estas pessoas consideram mesmo que estão a fazer um favor às pessoas quando na verdade estão a desmoralizar a vida dessas pessoas, desmotivar essas pessoas, castrar sonhos e magoar muito pessoas que estão de boas intenções.
O urgente perceber é que: estas pessoas já incorporaram a maldade como se fosse bondade e nunca irão compreender o que fazem porque o ego é cego.
Pessoas cruéis, egocêntricas, convencidas que são boas pessoas, geralmente traumatizam os seus filhos para o resto das suas vidas, criam sentimentos de mau estar e inferioridade a quem com eles/elas lida de coração aberto.
Este tipo de pessoas geralmente também se faz de vítima quando vê que foi confrontada e não tem saída: “não sabes o que eu passei no passado”. Por regra querem livrar-se de responsabilidades e culpar os outros.
É importante preservar-se e colocar fim à cegueira do ego. É importante dizer a essas pessoas os padrões de comportamento que têm.
É importante meter a estas pessoas um ponto final.
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