Casar
Toda a gente sabe que eu adoro Angola.
Tive oportunidade de trabalhar em Angola por uma empresa que gosto muito, a quem guardo muita consideração e respeito até hoje, não só pela empresa, mas também pelos meus colegas.
Tenho muitas histórias boas em Angola e hoje começo a rubrica das pequenas histórias parvas em Angola.
Para compreenderem, quando chove muito, tudo para em Luanda.
Estou num projeto na EPAL – Empresa Pública das Águas de Luanda e tenho mais 3 pessoas a trabalhar comigo. Angolanos. Um deles, o D.
Um dia de muita chuva e eu com um prazo apertado de entrega, ligo ao D. que não tinha aparecido ao trabalho…
Eu: D. o que se passa, não vieste trabalhar. Estou mesmo aflita com este prazo!
D.: “Dótora” choveu. Não há táxi (candongueiro). Não consigo ir trabalhar.
Eu (aflita): D. não há problema, diz-me onde vives e eu vou-te buscar!
D.: “Dótora” vem buscar D. tem de casar!
Nota: (des)igualdade de género… Fica mal uma mulher conduzir um homem…
Luanda, algures em 2013…
Deixe um comentário