INSIDE - As Coisas por Dentro

Fazer um filho

Vou para Angola pela 1ª vez em 2013. Já tinha viajado por muitos países de África e trabalhado em alguns: Senegal, Guiné-Bissau, Cabo-verde, Egipto, mas Angola está para sempre no meu coração.

Em 2013 tinha 36 anos, estava casada e não tinha filhos.

Um dia, o D. estava a mostrar a toda a gente a sua filha recém-nascida. Linda. O D. tinha uns 21 anos penso. Máximo 22/23.

Claro que ao ver a fotografia da filha no telemóvel, digo: “Lindaaaaaaaaa D.!”.

Diz o D:

D.: “Dótora” tem filhos?

Eu: Não D. ainda não. O universo agraciou-me com muita coisa boa, mas com filhos ainda não.

D.: “Dótora” gostava de ter filhos?

Eu: Gostava, sim D. Está nos meus planos.

D.: “Eu te faço um filho!” (disse ele, num ato de voluntarismo altruísta e de facto tinha um portfólio bom e bonito há que dizer…)

Eu: Agradeço muito D. Vou falar com o meu marido e depois logo te digo! (às gargalhadas!)

O D. não apareceu 3 dias ao trabalho…

Luanda, algures em 2013 ou 2014.

Autor

Viajou por muitos países, conheceu muitas pessoas e muitos lugares. Aprendeu com todas as pessoas que observou e com quem conversou. Trabalhou em Portugal, na Bélgica, nos EUA e em Angola. Hoje desenvolve o seu trabalho na área da gestão de pessoas (recursos humanos), formação, coaching e mentoring. E escrita, adora escrever. Assumiu diferentes funções e colaborou com empresas em diferentes estados de maturação, quer em ambiente nacional, quer internacional. Desempenhou funções relacionadas com: gestão do talento e tarefas inerentes; gestão de recursos humanos em sentido lato e formação e desenvolvimento. A nível académico, estudou direito na Universidade de Coimbra, mas foi em Psicologia e no Porto que encontrou a sua verdadeira vocação. É certificada em Coaching, PNL e estuda todos os dias mais um pouco, vê mais um pouco, ouve mais um pouco para poder ser mais cultivada. Faz programas de shaping leaders e reshaping leaders e gosta muito do que faz. Costuma dizer às crianças que forma enquanto voluntária em educação para os direitos humanos: “quando mais soubermos, quanto mais conhecemos e sentimos, menos somos enganados”. Enfrenta cada dia com uma enorme alegria que é simples de ver e sentir!

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